Os 5 melhores lugares para ler
Para
onde eu vou ou onde costumo estar quando decido ler um livro? Eu me fiz essa
pergunta a poucos dias, no caminho do trabalho para a casa. A idéia veio de
conversas diferentes e corriqueiras que eu tive com duas amigas. Uma delas me
disse, em tom de lamento, que sobra pouco tempo na sua rotina para ler. A outra
comentou o momento feliz que antecede a hora de dormir, quando ela costuma se
deitar na cama, ficar em silêncio e dar continuidade ao seu livro.
Essas
duas amigas nem se conhecem, mas me levaram a rever a minha rotina. A partir
dessas conversas, fiquei pensando como eu acho tempo na correria e aonde vou
para levar adiante uma atividade que exige um certo silêncio e atenção. Tudo
bem, não é um pensamento de 1 milhão de dólares ou candidato ao Nobel, mas
achei divertido listar meus lugares preferidos de leitura. Ah, uma ressalva:
nem sempre os lugares preferidos são os lugares em que a gente mais lê. Foi o
que percebi nessa importantíssima análise leiturística. Aí vai o top 5.
Se você que está lendo este post pensar nos seus, divida comigo nos
comentários!
No
metrô/ ônibus: então, como eu esbocei acima, metrô e ônibus não são meus
lugares dos sonhos para ler, mas são os que mais me ajudaram a começar e
terminar livros no último ano. Considero ambos um lugar só por conta da minha
rotina, que inclui os dois meios de transporte para ir ao trabalho e para
voltar para casa. Levo cerca de uma hora para ir e uma hora para voltar. Ou
seja, são duas horas (na melhor das hipóteses) “livres”. Ler é uma boa maneira
de aproveitar o tempo, só que há muitas variáveis envolvidas: se eu consigo um
lugar para sentar; se eu estou em pé, se há espaço para eu dobrar o braço e
abrir o livro; se eu tomei café da manhã – caso contrário, posso ficar zonza; se
não estou com uma fome imensa que me tira o foco de todas as outras coisas
(isso costuma ocorrer no fim da tarde); entre outras. Dito isso, é o lugar onde
eu tenho feito a maior parte das minhas leituras. Até desenvolvi um radar que
me avisa com certa precisão do ponto em que eu tenho que descer. Fora que ler
no metrô/ônibus é um bom termômetro da capacidade de entretenimento do livro.
Se der a impressão de que a viagem passou rápido, é um bom sinal.
Na
cama: quando aquela minha amiga descreveu a hora em que deita na cama para
ler, abriu um balãozinho de imaginação sobre a minha cabeça. Me imaginei em um
momento feliz: depois do banho, quando coloco um pijama limpo, deito na cama,
entro embaixo das cobertas, ligo o abajur, dou aquela afofada no travesseiro e
abro o livro. Se tiver uma taça de vinho na mesinha de cabeceira e um
chocolatinho para adoçar a boca… Perfeito! Acho que esse é o meu momento de
leitura ideal!
Na
rede: tenho uma verde na varanda de casa que sorri para mim todo final de
semana. Ela se torna especialmente sedutora no meio da tarde, quando o sol e a
sombra se organizam para ocupar uma metade da rede. Eu deixo as pernas do lado
do solzinho amigo e abro o livro. Se o momento vier acompanhado de uma cerveja
(das boas) e um queijinho para beliscar, é ótimo. A única contra-indicação é
que, se o dia estiver relativamente silencioso (estamos falando de São Paulo…)
e a brisa muito agradável, a leitura pode ser substituída, repentinamente, por
uma soneca.
Ao
redor da piscina: esse tópico ficou meio “Mulheres Ricas”, mas não há
intenção de forçar glamour, juro (se bem que o programa está mais para trash do
que glamouroso). Enfim, no prédio de casa tem uma piscina que costumo mais
observar da sacada do que frequentar. Mas há os dias que reúnem todas as
condições favoráveis e eu vou lá resgatar meu biquíni do ostracismo. Não sou a
mais assídua na piscina (de mergulhar na água e tals), gosto mesmo é de abrir
um guarda-sol, me esticar na cadeira e abrir um livro. Pode haver um
problema de concentração se o sol e o calor estiverem muito fortes. Ah, e é bom
se prevenir dos pulos escandalosos que alguém possa dar na piscina. Algum pingo
inconveniente pode cair na sua página.
No
sofá da sala: é um lugar meio desfavorável, eu sei, porque há ali uma
tradição que pende para a televisão. Parece meio automático, até. Você se senta
no sofá e o controle remoto se joga na sua mão. Mas, às vezes, geralmente
quando estou sozinha em casa e eu tenho um livro novo, dou aquela esticada no
sofá. Bom, vou explicar a última frase. O fato de “estar sozinha” é uma
variável importante, porque o sofá da sala não é o lugar mais sensato para se
escolher quando você procura estar em silêncio. Pelo menos eu nunca pensei:
“Quero ficar quieta, vou para o sofá da sala”. E a parte do livro novo é
porque, bem, quando eu compro online e chega o pacote, fica difícil conter a
curiosidade. Abro logo a caixa na sala e já quero dar aquela folheada. Comprar
online tem me dado esse pequeno prazer. Vibro quando o porteiro diz que tem
encomenda na portaria. Chego lá e vejo uma caixa reluzente (apesar de ser um
papelão fosco). Parece que ganhei um presente! Eu sei que fui eu que comprei,
sei o que está dentro, mas, sei lá, é tão divertido!
Fonte:
http://goo.gl/bFPfY
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